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Saúde mental na luta contra o câncer

Quando se é diagnosticado com câncer, pelo abalo psicológico, pode influenciar no desenvolvimento de outras doenças e também, o risco de aparecerem ideias suicidas. A prevalência de transtornos de ansiedade ou dificuldades pessoais também aumentam esses riscos.

Na luta contra um câncer, além dos tratamentos para o corpo, estão os cuidados com a mente. No entanto, como se manter firme para o tratamento mergulhada num turbilhão de emoções como medo, angústia, pânico e revolta, que muitas vezes tomam as pacientes diante do diagnóstico? As saídas não são padronizadas. Elas adequam-se ao estilo de vida e à forma que cada mulher encara a doença. Algumas encontram no apoio psicológico a força que precisam. Outras vão em busca da religiosidade ou do apoio da família e amigos no suporte para a batalha à frente. Apesar dos contratempos que o câncer pode trazer para a vida cotidiana, a regra primordial é não se entregar.

A advogada Maria Paula Lopes, 30 anos, reencontrou seu “eixo” com a ajuda de terapia iniciada há dez meses e nos relatos da sua jornada na rede social Instagram, onde já tem mais de 14 mil seguidores. A ideia de usar a internet para criar uma espécie de diário virtual começou para poder dar notícias da saúde a várias pessoas ao mesmo tempo e, também, manter atualizadas outras tantas que ficavam com vergonha de ligar. “Aquilo esvaziava minha cabeça, esvaziava meu coração. E, em troca, eu estava recebendo muitas mensagens positivas. Percebi que poderia ajudar outras pessoas”, contou.

Os relatos dela buscam dar esperança. “Escrevo com meu coração e acabo retratando uma rotina. É uma forma de mostrar a quem está com a doença que é possível ter uma qualidade de vida, de sair, de estar com amigos, apesar das limitações”, ressaltou Maria Paula. A advogada, que teve câncer de mama em 2011, viu o tumor voltar neste ano, desta vez metastática (uma forma que mostra que a doença se espalhou). Se, no passado, ela preferiu encarar o diagnóstico com ajuda da família e amigos, agora, achou que era hora de ser acolhida por um psicólogo.

Dado que nos pacientes com câncer existe um risco real e elevado de terem a sua saúde psicológica deteriorada, além da saúde física, é importante estar alerta aos possíveis problemas que podem se apresentar. É comum que, além dos transtornos mencionados, apareça o mal-estar emocional ou sentimentos de ansiedade ou tristeza.

Como estes problemas psicológicos afetam a saúde geral destas pessoas?

Na verdade, se transformam em um risco agregado já que podem ser a causa direta de diferentes complicações físicas. A depressão, por exemplo, implica na diminuição dos hábitos saudáveis e pode chegar a levar ao abandono do tratamento, ou ao não cumprimento de parte deste.

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