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Psiquiatria

Jim Carrey e a depressão: o que a trajetória do ator ensina sobre a doença que afeta 350 milhões de pessoas no mundo

Mais um ator famoso admite fazer parte da triste estatística que atinge cerca de 350 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS): a depressão. Trata-se de um transtorno complexo, muitas vezes silencioso, que interfere diretamente na forma como alguém sente, pensa e vive.

Em 2004, o ator e comediante Jim Carrey revelou à rede norte-americana CBS News que lutava contra a depressão. Na época, descreveu a condição como um ciclo de “fases mais amenas e outras difíceis, com picos e vales, mas todos cavados e suavizados para que você sinta um permanente desespero, mesmo quando aparentemente tudo está bem”.

Anos depois, em uma entrevista recente ao site britânico I News, repercutida pelo portal Anxiety to Zen, Jim Carrey voltou a falar sobre o tema e revelou que hoje não sofre mais com a depressão da mesma forma que antes. “Às vezes, sou feliz”, disse. “A depressão vai e volta. Eu simplesmente aprendi a lidar com ela. Agora, não estou deprimido. Mas tive isso por muitos anos.”

A nova declaração do ator ajuda a esclarecer pontos essenciais sobre como a depressão se apresenta — e desmistifica alguns estereótipos sobre a condição:

Depressão não é constante

Diferente do senso comum, a depressão não se manifesta de forma linear. Existem dias melhores e piores, períodos de melhora e recaída. No entanto, o que diferencia uma tristeza passageira de um quadro depressivo é a duração, frequência e impacto funcional dos sintomas.

Aflição permanente, mesmo nos dias bons

Muitas pessoas que convivem com a depressão relatam uma sensação persistente de vazio ou inquietação, mesmo em fases de aparente estabilidade. É como se houvesse sempre uma sombra por perto — uma aflição contínua, mesmo nos momentos felizes.

Comportamento aparentemente “normal”

O caso de Jim Carrey ilustra como pessoas com depressão podem seguir trabalhando, interagindo socialmente e até aparentando alegria. Ainda assim, sofrem silenciosamente. Isso desafia o mito de que a depressão se resume a “ficar na cama o dia todo”.

Por outro lado, alguns pacientes, de fato, têm seu cotidiano completamente comprometido — o que reforça a necessidade de entender que os sintomas variam de pessoa para pessoa.

É uma condição tratável

Jim Carrey revelou que só começou a se sentir melhor após buscar tratamento e mudar sua forma de encarar a vida. Em entrevistas passadas, já havia mencionado o uso de antidepressivos, mas também destacou a importância da terapia, espiritualidade e reconexão com o presente.

A depressão pode ser controlada com uma abordagem multifatorial, incluindo:

  • Acompanhamento psiquiátrico e uso de medicamentos quando indicado;
  • Terapia psicológica com profissionais capacitados;
  • Atividades físicas regulares, que ajudam na liberação de neurotransmissores como a serotonina;
  • Mudanças no estilo de vida, como melhora na qualidade do sono, alimentação e relações interpessoais.
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Como o Hospital Santa Mônica pode ajudar no tratamento da depressão

Referência nacional em saúde mental, o Hospital Santa Mônica oferece uma estrutura completa e humanizada para o cuidado de pessoas com depressão, em diferentes níveis de gravidade.

A instituição conta com:

✔️ Equipe multiprofissional especializada, formada por psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros e educadores físicos;
✔️ Atendimento individualizado, com foco no diagnóstico preciso e plano terapêutico personalizado;
✔️ Internações psiquiátricas acolhedoras, para casos em que o paciente precisa de estabilização clínica e maior suporte;
✔️ Terapias complementares, como arteterapia, psicodrama, musicoterapia, meditação e yoga;
✔️ Ambientes tranquilos e integrados à natureza, que favorecem a recuperação emocional e o bem-estar.

No Hospital Santa Mônica, o tratamento da depressão vai além da medicação: é centrado na pessoa e em sua história. O objetivo é recuperar a qualidade de vida, restaurar a autoestima e promover a reintegração do paciente em sua rotina e nas suas relações.

Informação salva vidas

A trajetória de Jim Carrey mostra que falar sobre saúde mental importa. Muitas vezes, os sintomas menos óbvios passam despercebidos — tanto por quem sofre quanto por familiares, amigos e colegas.

Estar atento aos sinais, buscar ajuda profissional e romper o estigma sobre os transtornos mentais são os primeiros passos para lidar com a depressão — e ajudar quem enfrenta essa luta silenciosa.

📞 Se você ou alguém próximo precisa de apoio, procure ajuda profissional. O Hospital Santa Mônica está pronto para acolher, escutar e cuidar. Entre em contato conosco.

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