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Institucional

A importância da nutrição para a saúde mental

A importância da nutrição para a saúde mental

Evidências crescentes sugerem que a garantia de uma dieta de qualidade e a abordagem de deficiências nutricionais possuem um papel no tratamento de transtornos psiquiátricos. Com onerosas abordagens farmacológicas em países desenvolvidos e, em grande parte, inacessíveis em países em desenvolvimento, cientistas e especialistas em saúde pública estão olhando para abordagens nutricionais para tratar de questões da saúde mental.

Jerome Sarris, da Universidade de Melbourne (Austrália) e seus colegas alegam que: “A evidência está em constante crescimento para a relação entre a qualidade alimentar (e potenciais deficiências nutricionais) e a saúde mental, e para o uso seleto de suplementos à base de nutrientes para resolver possíveis deficiências, tanto como única terapia quanto como terapia suplementar”.

A equipe alega que, além de abordar a qualidade da dieta, há provas suficientes para sustentar que terapias à base de nutrientes podem ajudar na gestão de distúrbios psiquiátricos.

Estudos mostram uma série de nutrientes associados com a saúde do cérebro, incluindo o ômega-3, vitaminas B (especialmente folato e B12), colina, ferro, zinco, magnésio, metionina S-adenosil (SAMe), vitamina D e aminoácidos. Os autores do estudo pedem o “reconhecimento da alimentação e nutrição como determinantes centrais da saúde física e mental”.

Além disso, estudos têm mostrado que os probióticos podem melhorar os níveis de ansiedade, percepção de estresse e perspectiva mental. Os pesquisadores descobriram que o risco de depressão é de 25 a 35% menor quando dietas mediterrâneas e japonesas são consumidas, em comparação com as dietas “ocidentais” – resultado do elevado número de legumes, frutas, grãos não processados, frutos do mar e quantidades limitadas de carnes magras e produtos lácteos.

Normalmente, dietas tradicionais também não contêm alimentos (e açúcares) processados e refinados – que são abundantes na dieta “ocidental”. Além disso, muitos dos alimentos nas dietas tradicionais são fermentados, e, portanto, atuam como probióticos naturais. – Traduzido do World Health

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