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Depressão

Depressão e Câncer: conheça a relação entre eles

Introdução

A depressão é uma doença mental grave bastante comum no Brasil. Ela afeta o humor e o comportamento da pessoa, causa sentimentos persistentes de tristeza e perda de interesse em atividades que anteriormente eram prazerosas. Além disso, pode interferir no funcionamento social, profissional e pessoal do indivíduo, conforme o Ministério da Saúde.

Depressão e câncer geram sinais emocionais e físicos: tristeza constante, falta de energia, dores no corpo, alterações no sono e apetite, bem como dificuldade de concentração. Esses sintomas devem durar pelo menos duas semanas consecutivas e exigem diagnóstico clínico antes de serem tratados com terapias, medicamentos e suporte emocional.

Quer saber um pouco mais sobre o assunto? Continue a leitura e fique por dentro!

Quais os sintomas da depressão?

Essa enfermidade que pode iniciar a partir de outros diagnósticos médicos ou doenças consideradas graves como o câncer exige consultas psiquiatricas e atendimentos psicológicos. A depressão se manifesta por meio de uma série de sintomas físicos, emocionais e cognitivos que variam em intensidade de uma pessoa para a outra. Observe abaixo os principais!

Humor depressivo persistente

O sentimento de tristeza profunda, vazio ou desesperança podem se tornar persistentes durante a maior parte do dia de quem é diagnosticado com um tumor e levar à internação. Essas pessoas podem ter a sensação de inutilidade ou culpa excessiva por estarem enfermas, além de perderem o interesse em atividades que antes eram planejadas: hobbies, trabalho ou relações pessoais.

Alterações no apetite

Mudanças significativas no apetite, as quais ocasionam a perda ou o ganho de peso sem uma causa aparente são sinais de depressão. Algumas pessoas podem ter hipersonia ou sono excessivo ou ainda dificuldade para adormecer ou manter o sono quase todos os dias. Por outro lado, se faz presente um cansaço extremo ao realizar tarefas simples.

Dificuldade de raciocínio

Se uma pessoa está depressiva, é comum verificar que ela tem dificuldade na hora de tomar decisões ou pensar claramente sobre assuntos corriqueiros. Em alguns casos, há uma agitação física, inquietação, dificuldade em ficar parado ou retardo psicomotor com movimentos mais lentos do que o normal. A depressão faz você pensar que é um fardo para os outros.

Pensamentos de suicídio

Nos quadros clínicos mais graves, os psiquiatras identificam pensamentos recorrentes sobre a morte, ideação suicida ou até tentativa de suicídio. Os sintomas físicos inexplicáveis, como dor de cabeça ou dores musculares, sem causa aparente, são comuns em pessoas com depressão e agravam ainda mais a situação.

Como diagnosticar a depressão durante o câncer?

Conseguir o diagnóstico da depressão em pacientes com câncer pode ser desafiador, pois muitos sintomas como a fadiga, alterações no apetite e perda de interesse também podem ser atribuídos ao tratamento oncológico. No entanto, é essencial para garantir que o paciente receba o apoio necessário para lidar com o impacto emocional da doença. Observe abaixo alguns métodos!

Avaliação clínica

Entrevistas clínicas estruturadas realizadas por psiquiatra ou psicólogo especializado com base em realizar critérios definidos no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) facilitam o diagnóstico. Essa avaliação leva em consideração os principais sintomas depressivos que persistem por vários dias. 

Questionários de autoavaliação

Os profissionais responsáveis podem aplicar uma escala hospitalar de ansiedade e depressão normalmente usada para atender pacientes com doenças crônicas. Com ela, fica mais fácil medir níveis de estresse sem focar nos sintomas físicos que podem se sobrepor durante o tratamento do câncer. Os questionários ajudam a avaliar a gravidade da situação com foco nos pensamentos, emoções e comportamentos.

Critérios específicos 

O diagnóstico também pode ser baseado na duração e gravidade dos sintomas, já que em pessoas com câncer, a depressão pode se prolongar. A carga emocional é elevada, assim como é possível averiguar a intensidade do sofrimento psicológico, como ele afeta a funcionalidade social, emocional e ocupacional de cada indivíduo.

Abordagem multidisciplinar

Para diagnosticar a depressão em pacientes que já sofrem em virtude do câncer é preciso contar com o apoio de uma equipe multidisciplinar. O trabalho em equipe deve incluir oncologistas, enfermeiros, psicólogos e psiquiatras. Esses profissionais avaliam o paciente de forma abrangente, considerando tanto os aspectos físicos quanto emocionais da doença e do tratamento.

Apoio familiar 

Devido às mudanças no estado de saúde e no tratamento do câncer, o acompanhamento contínuo é necessário para detectar possíveis sinais precocemente. A família também pode estar envolvida no processo de diagnóstico, tendo em vista que os familiares muitas vezes observam mudanças no comportamento e no humor geradas pela depressão.

Qual é importância do diagnóstico?

O diagnóstico da depressão é de extrema relevância em qualquer condição médica, especialmente em casos que envolvem câncer. A certeza do estado depressivo é indispensável para desenvolver um plano de cuidado personalizado, aumentar as chances de recuperação, prevenindo complicações e diminuir o sofrimento do paciente. Veja a seguir por que é importante diagnosticar rapidamente problemas de saúde mental!

Tratamento adequado

Um diagnóstico preciso ajuda a determinar o tratamento mais eficaz e seguro para a obtenção de melhores resultados. No caso de depressão em pessoas com câncer, a descoberta dos sintomas permite escolher entre diferentes opções terapêuticas e efetuar intervenções complementares. Tratamentos adequados e personalizados aumentam significativamente as chances de melhoria e bem-estar.

Mais qualidade de vida

Com o diagnóstico correto, você pode melhorar consideravelmente a qualidade de vida, pois os profissionais de saúde conseguem tratar não apenas os sintomas físicos, mas também os aspectos psicológicos. No contexto de doenças crônicas, como o câncer, identificar e tratar a depressão pode aumentar a adesão ao tratamento e agilizar a cura.

Prevenção de complicações

Ao obter um diagnóstico precoce de transtornos como a depressão, torna-se possível evitar que o quadro se agrave e cause complicações severas, como o isolamento social. A identificação da doença que afeta as emoções possibilita o recebimento do suporte necessário dos profissionais de saúde, família, amigos e comunidade. 

Tratamento para depressão

O tratamento para depressão em pacientes com câncer exige o uso de antidepressivos ou medicamentos que funcionem como inibidores seletivos de recaptação de serotonina. Eles ajudam a regular os neurotransmissores e geralmente são tolerados durante o tratamento oncológico, gerando resultados bastante promissores, mas devem ser receitados em conjunto pelo psiquiatra e pelo oncologista.

Práticas como meditação, mindfulness e yoga podem ser incorporadas para ajudar o paciente a lidar com o estresse e a ansiedade originados pelo câncer. Ainda após a melhora dos sintomas, é necessário continuar monitorando o estado mental da pessoa para prevenir recaídas. Afinal, a depressão em pacientes com câncer pode oscilar, e o acompanhamento contínuo ajuda a controlar.

Conclusão

Agora você já conhece a relação entre depressão e câncer. O Hospital Santa Mônica pode oferecer programas estruturados para ajudar os seus pacientes a desenvolver habilidades de enfrentamento e estratégias para gerenciar esses quadros depressivos. A instituição indica estratégias e orientações para prevenir a recorrência de crises que passam a ser discutidas como parte do plano de tratamento.

Gostaria de obter mais informações relevantes sobre o Hospital Santa Mônica? Entre em contato conosco agora mesmo!

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