Na vida real, a atriz Rayssa Bratillieri já sofreu com outro transtorno alimentar: a bulimia
Algumas cenas já revelaram que a personagem também está começando a ter neuroses com o corpo e o público descobriu que a jovem está com uma doença muito grave: anorexia.
Nas redes sociais, Rayssa Bratillieri falou sobre os desafios da sua personagem. Esse não é um tema novo para a atriz. Quando adolescente, na época em que trabalhava como modelo, ela sofreu de bulimia.
É gratificante aprofundar, entender motivos e sair da base. Nosso tema central são os transtornos alimentares e a forma como a mídia nos influencia hoje em dia. É lindo buscar a Pérola lá dentro da Rayssa e fazer a Rayssa aprender com isso. Rayssa aprendeu mais ainda que essa aceitação é uma luta diária. É acordar cedo, olhar no espelho e acreditar em você sendo você mesmo. Parece que no espelho meus defeitos grita. Hoje eu não tento não escondê-los mais. Eu tento olhar. Aquilo me torna quem sou. Nem mais nem menos”, contou ela.
“O bonito é a gente se juntar pra falar sobre a diferença dos corpos, dos biotipos, das cores e da luz que é a aceitação. Mais de 2 milhões de casos de bulimia são registrados anualmente aqui no Brasil, e ninguém fala sobre isso. Vinte por cento dos casos de anorexia resultam em morte. E não precisa nem dizer que a maioria são mulheres. Problemas de gênero, sim. Estamos tão atreladas a elogios com beleza. (‘Como você emagreceu’. ‘Como você está linda’. ‘Seu cabelo está lindo’.) Quero e vou começar a elogiar pelo talento, pela força, pela inteligência. Ela é brilhante! Você é brilhante! Somos brilhantes! Também vou parar de me sentir suficiente quando me chamarem de linda. Sou muito mais que isso”, afirmou.
Rayssa aproveitou para fazer um alerta: “Você que passa por isso… ninguém está aqui pra te julgar. Não desista! Entenda o motivo de tudo isto estar acontecendo, procure uma ajuda profissional e ajuda médica. Conte para alguém em quem você confia e peça ajuda. Encontre a força que existe dentro de você. Beleza é atitude!”.
O Hospital Santa Mônica ressalta que pesquisadores estão descobrindo que os distúrbios alimentares são causados por uma complexa interação de fatores genéticos, biológicos, psicológicos e sociais. Mas muitas perguntas ainda precisam de respostas. Os pesquisadores estão estudando questões sobre comportamento, genética e função cerebral para melhor compreender os fatores de risco, identificar marcadores biológicos e desenvolver psicoterapias específicas e medicamentos que podem direcionar áreas no cérebro que controlam o comportamento alimentar.
Imagens de cérebro e estudos genéticos podem fornecer indícios de como cada pessoa pode responder a tratamentos específicos para essas doenças médicas.
Os esforços também visam desenvolver e aperfeiçoar estratégias para prevenir e tratar transtornos alimentares entre adolescentes e adultos.
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Fonte: Matéria publicada na Revista Caras.