Viver com dor é algo muito desafiador. Afinal, essa sensação prejudica a nossa qualidade de vida, muitas vezes nos incapacitando e fazendo com que a realização de atividades corriqueiras do dia a dia seja impossibilitada.
Por isso, hoje vamos falar sobre um tema importante e muitas vezes negligenciado: a relação entre fibromialgia e depressão.
Se você ou alguém que você conhece sofre com fibromialgia, é essencial entender como essas condições estão interligadas e por que podem afetar a qualidade de vida e o bem-estar psicológico. Continue a leitura para tirar as suas dúvidas!
O que é a fibromialgia?
A fibromialgia é uma síndrome caracterizada por dor crônica generalizada, sensibilidade nas articulações, músculos e tendões e uma série de outros sintomas, como:
- fadiga;
- distúrbios do sono;
- problemas de memória;
- alterações de humor.
Tudo isso acaba afetando a saúde psicoemocional dos pacientes.
Ainda não foi possível bater o martelo sobre a causa do surgimento da fibromialgia. No entanto, os pesquisadores acreditam que ela ocorra por uma combinação entre fatores genéticos (ou seja, hereditários) e ambientais.
O que é a depressão?
A depressão é uma condição de saúde mental que provoca sentimentos persistentes de tristeza, perda de interesse em atividades e uma variedade de sintomas físicos e emocionais.
É importante destacar que a depressão não é um simples sintoma ou um estado de espírito temporário, tampouco uma questão de “frescura”. É algo que deve ser levado a sério e devidamente tratado, como qualquer outro problema de saúde.
Qual é a relação entre depressão e fibromialgia?
Estudos mostram que a fibromialgia e a depressão frequentemente ocorrem juntas. A principal causa é a dor. Isso porque a dor constante e intensa da fibromialgia pode levar ao esgotamento emocional e físico, aumentando o risco de depressão. A dor limita as atividades diárias, interfere no sono e reduz a qualidade de vida, o que pode contribuir para sentimentos de desesperança e tristeza.
Além disso, tanto a fibromialgia quanto a depressão estão associadas a desequilíbrios de neurotransmissores no cérebro, como a serotonina e a norepinefrina. Esses desequilíbrios podem agravar os sintomas de ambas as condições.
Outro ponto de destaque é que a fibromialgia pode ser desencadeada ou exacerbada por eventos estressantes. O estresse contínuo também é um fator de risco para a depressão, criando um ciclo vicioso onde uma condição alimenta a outra.
Como lidar com essa relação?
Para manejar a depressão e a fibromialgia, é essencial ter um plano de tratamento abrangente que envolva médicos, fisioterapeutas, psicólogos e outros profissionais de saúde. O tratamento pode incluir medicamentos, terapia física, terapia cognitivo-comportamental e técnicas de relaxamento.
Ou seja, não basta se medicar. Cuidar da mente de uma forma abrangente também é essencial para evitar que as crises ocorram, diminuir a frequência delas e fazer com que a qualidade de vida do paciente seja melhor.
Além disso, a prática de atividades físicas leves, como caminhadas, alongamentos e yoga, pode ajudar a reduzir a dor e a melhorar o humor. É importante começar devagar e aumentar a intensidade gradualmente.
A relação entre fibromialgia e depressão é complexa e multifacetada, mas entender essa conexão é o primeiro passo para um tratamento eficaz. Se você está enfrentando essas condições, não hesite em buscar ajuda, ok?
A boa notícia é que o Hospital Santa Mônica pode ser seu parceiro nessa jornada! Entre em contato para agendar a sua consulta e dê início a um tratamento conduzido por profissionais que entendem do assunto. Estamos ansiosos para ajudá-lo(a)!