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OMS alerta para o aumento do número de casos de depressão

“Hoje as pessoas vivem uma vida mais acelerada, o tempo para se cuidar e se dedicar a saúde e aos cuidados pessoais de um modo geral, está cada vez mais difícil de arrumar. As pessoas saem cedo de casa para trabalhar e voltam muito tarde”, alerta o médico psiquiatra Paulo Issa.

Dados da Organização Mundial de Saúde indicam que o quadro de depressão tem se gravado globalmente. De acordo com a OMS, nas últimas décadas o numero de pessoas com depressão e/ou ansiedade aumentou em quase 50%, passando de 416 milhões para 615 milhões. Isso significa que cerca de 10% da população global é afetada pelo problema e que as desordens mentais respondem por 30% das doenças não fatais registradas no mundo. “Hoje as pessoas vivem uma vida mais acelerada, o tempo para se cuidar e se dedicar a saúde e aos cuidados pessoais de um modo geral, está cada vez mais difícil de arrumar.

As pessoas saem cedo de casa para trabalhar e voltam muito tarde”, lembra o médico psiquiatra Paulo Issa. Ainda segundo a OMS, 9,5% das mulheres e 5,8% dos homens são ou serão vítimas da doença em algum momento da vida. Segundo Issa, não apenas a falta de tempo, mas a má utilização do tempo também é um dos fatores que agravam os quadros de doenças psiquiátricas como a depressão e a ansiedade. “As pessoas utilizam o tempo que lhes restam muita das vezes ficando no celular, na internet, vão dormir mais tarde, acabam tendo menos contato físico com os amigos e com a família. Então, a falta e o mau uso do tempo faz com que o aumento do stress seja muito significativo”.

Ainda de acordo com o psiquiatra, a carga horária puxada e exaustiva jornada de trabalho hoje em dia, o cenário mundial atual cheio de incertezas e crises em todos os setores fazem com que os quadros das doenças se agravem e que se crie toda uma atmosfera tendenciosa as doenças psiquiatras e emocionais. “As mesmas substâncias que estão envolvidas no processo de depressão são as mesmas no processo da ansiedade e a ansiedade pode gerar uma série de transtornos como o pânico, que seria a crise da ansiedade, ou às vezes o toque que são aquelas manias, fobias alguns medos,” explica Issa.

Preocupação com a juventude

Nos adolescentes, os sintomas mais comuns são queda do rendimento escolar, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, falta de energia, tristeza e perda de interesse pelas atividades cotidianas. É importante estar atento, pois os sintomas são confundidos facilmente com comportamentos típicos adolescentes. Quem é que nunca ficou meio ‘de bode’ ou revoltado uma vez na vida? Até a década de 1970, acreditava-se que a depressão era exclusividade de adultos, mas, hoje, sabe-se que crianças, adolescentes e até bebês podem sofrer com a doença.

Na maioria dos casos, o tratamento mais indicado é a psicoterapia em alguns casos acompanhada do uso de medicamentos antidepressivos. “Primeiro a gente avalia se realmente é necessária uma psicoterapia com a psicóloga, geralmente usamos antidepressivos ou às vezes o uso de ansiolíticos que podem ser calmantes ou não,” explica Issa. O psiquiatra ainda alerta sobre a medicação recomendada: “Nem todo remédio vai deixar o dopado como as pessoas acham e nem todo remédio vai deixar dependência, qualquer pessoa pode fazer o tratamento e levar sua vida normal. Tentamos antes conversar com o paciente e estimular o mesmo a, primeiramente, mudar seu estilo de vida para uma melhora da qualidade desta para assim depois avaliar a real necessidade do uso e do tipo de medicação”, atenta o psiquiatra.

De acordo com as previsões da OMS feitas em pesquisa no século passado, em 2030 o mal da depressão seria responsável por 9,8% do total de anos de vida saudável perdidos para doenças, pois esse índice foi atingido em 2010. A pesquisa calculou os gastos com tratamento e os resultados em saúde de 36 países de baixa, média e alta renda. Os custos estimados para ampliar o tratamento, principalmente o aconselhamento psicossocial e a medicação antidepressiva, totalizaram US$ 147 milhões. O retorno, entretanto, supera de longe a cifra: uma melhora de 5% na participação da força de trabalho, o que torna a produtividade avaliada em US$ 399 bilhões. A melhora na saúde do paciente acrescenta mais US$ 310 bilhões à economia.

De acordo com a revista britânica “The Economist”, que promoveu um seminário em Londres sobre a crise global da depressão, as perspectivas de melhoras não são nenhum pouco positivas ,segundo o ex secretario geral das Nações Unidas Kofi Annan, um dos palestrantes , “a doença incapacita de tal forma os atingidos colocando enorme peso em sua famílias e rouba da economia a energia e o talento das pessoas.”

Confira a matéria original aqui

Fonte: Net Diário

2 comentários sobre “OMS alerta para o aumento do número de casos de depressão

  1. Boa tarde

    Dra Daniele me indicou esse hospital ela é psicóloga ai.

    Gostaria de saber se atende meu plano de saúde

    Amil 45.90.37.870 Andreia Rodrigues Palmeira

    97265 6911 vivo 96621 7742 wtz

    Obrigada

    1. Olá Andreia, obrigada pelo Contato, pedimos para o comercial contatá-la para responder se atende ao seu plano, abraço,

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