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Saúde Mental nas Corporações

O Riso como Ferramenta Estratégica para a Saúde Mental nas Corporações

Quando o humor se torna ferramenta de gestão

Vivemos um tempo em que o esgotamento emocional é cada vez mais presente nas corporações. Burnout deixou de ser exceção e se tornou um risco ocupacional reconhecido pela OMS – Organização Mundial da Saúde.

Nesse cenário, Maryana com Y surge com uma proposta disruptiva: o humor não é distração — é estratégia.

Na live “Rir é coisa séria: o papel do humor na saúde mental corporativa”, Maryana argumenta que rir é uma habilidade socioemocional que pode (e deve) ser treinada dentro das organizações. Longe de ser uma fuga, o humor seria uma lente para lidar com complexidade, pressão e frustração, aumentando a inteligência emocional coletiva.

Humor com ciência: o que diz a neurociência

Maryana, pós-graduada em Neurociência pela PUC-RS, explica que o riso gera dopamina, oxitocina e endorfinas — neuroquímicos associados à motivação, vínculo e prazer. Isso não apenas melhora o bem-estar momentâneo, mas também aumenta a produtividade e a capacidade de tomada de decisão.

“Ambientes tensos inibem o córtex pré-frontal, a área do cérebro responsável pela criatividade e resolução de problemas,” explica. Já o bom humor, mesmo em doses sutis, reativa essa área, favorecendo soluções mais criativas e colaboração entre times.

Cultura corporativa: por que rir ainda é tabu?

Apesar dos benefícios, Maryana aponta que muitas empresas ainda associam o humor à informalidade e falta de comprometimento. Isso cria um paradoxo: busca-se inovação e engajamento, mas em culturas que punem a espontaneidade.

“Rir não é rir de alguém. É rir com alguém. O humor saudável é empático,” reforça Maryana, desmistificando o medo de que ambientes bem-humorados sejam permissivos ou desorganizados. Pelo contrário — eles são mais humanos e resilientes.

Humor como skill: dá para aprender?

Sim. Segundo Maryana, humor é uma habilidade treinável, assim como liderança. Ela propõe práticas como:

  • Rir de si mesmo: reconhecer erros com leveza gera aprendizado sem culpa;
  • Praticar o “não violento” com humor: dizer “não” sem agressividade aumenta a assertividade e reduz conflitos;
  • Criar rituais de descontração no trabalho: pequenas doses de humor no dia a dia reforçam vínculos e segurança psicológica.

Além disso, a HumorLab oferece formação para “humorologistas” — profissionais capacitados para usar humor como ferramenta de mediação, aprendizagem e transformação organizacional.

Humor como futuro do trabalho

A visão de Maryana aponta para um futuro onde a leveza será um diferencial competitivo. Organizações emocionalmente inteligentes entenderão que cultura de humor saudável não é entretenimento, mas um pilar de bem-estar, engajamento e longevidade.

A fala de Maryana com Y é um chamado à coragem: rir é, sim, coisa séria — e colocar o humor como parte da cultura corporativa pode ser o que separa empresas saudáveis de ambientes tóxicos. Trata-se de reconhecer que, em tempos complexos, rir juntos pode ser a estratégia mais lúcida para seguirmos adiante.

🔗 Assista à live completa aqui: Rir é coisa séria – Maryana com Y

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