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Transtornos do comportamento disruptivo: entenda o que é e aspectos relevantes da doença

Transtorno do comportamento disruptivo

Os transtornos do comportamento disruptivo são muito mais frequentes na infância. Se não tratados adequadamente, esses problemas evoluem para quadros mais graves e geram grande impacto na vida dos adolescentes e adultos.

Todo profissional que atua em uma sala de aula compreende que este ambiente é bem diversificado, e exige habilidades especiais para lidar com os desafios comportamentais comuns entre os estudantes. Entretanto, essa não é uma tarefa simples, e requer muito preparo por parte dos pais e educadores.

Dada a complexidade que envolve esse tema, abordaremos os principais tipos de transtornos do comportamento disruptivo, os sintomas e tratamentos disponíveis para auxiliar as crianças que compõem esse perfil. Boa leitura!

O que são os transtornos do comportamento disruptivo?

Os transtornos disruptivos são algumas alterações de comportamento considerados difíceis de diagnosticar e tratar. Especialistas afirmam que essa dificuldade se dá porque as crianças e os adolescentes apresentam variações comportamentais típicas da idade.

Nessa fase da vida, o ciclo normal de desenvolvimento inclui caracteres comportamentais desafiadores, mas que nem sempre sinalizam viés patológico. Contudo, devem ser observados com cautela para averiguar se tais ações ocorrem espontaneamente ou se já se tornaram um hábito.

Desvios de conduta como crises de raiva, mentir ou matar aulas fazem parte do desenvolvimento da criança e do adolescente, desde que não sejam constantes. Quando ocorrem de maneira isolada ou esporádica são vistos como normais e não sinalizam transtornos.

No entanto, quando essas alterações tornam-se em um hábito ou em ameaças a si ou aos outros, elas podem alcançar dimensões mais sérias e preocupantes.

Nesses casos, é necessário conduzir a criança ou o adolescente à avaliação psiquiátrica urgente. Somente o profissional do ramo pode direcionar ao melhor tratamento com vistas à redução dos riscos à integridade mental e física.

O que dificulta o diagnóstico e o tratamento dos transtornos do comportamento disruptivo?

Esses transtornos de comportamentos que ocorrem em crianças, pré-púberes e em adolescentes são vistos pelas pessoas mais próximas a eles como meros sinais de rebeldia. Muitos pais e professores os consideram como conduta de caráter antissocial e bem difíceis de lidar.

Quando não adequadamente tratados, esses tipos de transtornos do comportamento comprometem, de forma significativa, o desenvolvimento da criança ou do adolescente tanto na escola como em casa.

Vale destacar que o lar é uma das principais referências para a construção da subjetividade da criança. Esse ambiente, por si só, já se torna também no primeiro local de aprendizado, de modelagem de ações e de comportamento.

Contextualmente, há uma série de questões que dificultam o diagnóstico desses transtornos. Observe as mais relevantes:

  • muitos pais ignoram o problema e demoram a buscar ajuda;
  • os sintomas são muito parecidos com os transtornos de ansiedade, com as crises depressivas ou com hiperatividade;
  • dificuldade para diferenciar quando o comportamento faz parte do ciclo normal de desenvolvimento do indivíduo;
  • escassez de instrumentos, de literatura e de técnicas padronizadas para apontar um diagnóstico preciso.

Quais são os transtornos do comportamento disruptivo mais comuns?

Listamos os tipos mais comuns de transtornos do comportamento disruptivo, bem como os principais sintomas e tratamentos. Confira!

Distúrbio de Déficit de Atenção e Hiperatividade (DDAH)

O DDAH é um problema caracterizado por três principais fatores: impulsividade, desatenção e hiperatividade. Entretanto, essas características podem surgir de modo isolado ou combinadas entre si.

Assim, o DDAH está subdividido em três tipos: pelo grupo que é predominantemente desatento, pelos hiperativo-impulsivos ou por aqueles que expressam a combinação dos fatores. O que os diferenciam é avaliação clínica minuciosa para obter a precisão diagnóstica.

O DDAH é classificado como um distúrbio do desenvolvimento, muito embora seja bastante considerado pelos profissionais de saúde mental como um distúrbio de comportamento desagregador. No entanto, é um dos transtornos mentais da infância mais evidente em crianças em idade escolar.

Alguns tipos de DDAH são mais comuns entre o sexo masculino, principalmente o hiperativo-impulsivo. No entanto, os sintomas desse distúrbio são bem semelhantes em todos os pacientes que apresentam quaisquer subtipos de DDAH.

Sinais e sintomas

Os primeiros sinais ocorrem, geralmente, antes dos quatro anos ou até os sete anos de idade. O pico para identificação diagnóstica fica entre oito e dez anos, quando os sintomas são mais claros. Porém, o DDAH com predominância para déficit de atenção é diagnosticado somente após a adolescência.

Convém salientar que os principais sinais e sintomas do DDAH envolvem essas três características dominantes: desatenção, hiperatividade e impulsividade. Tais fatores afetam as funções cognitivas, reduz a capacidade de interação social e prejudica o rendimento escolar.

Os picos de desatenção que deixam a criança ou o adolescente mais disperso tendem a aparecer quando eles estão envolvidos em determinadas tarefas. Essa dificuldade é maior naquelas que exigem mais vigilância, reação rápida, investigação visual, mais percepção e atenção constante.

Pais e professores não podem ignorar essas características. Como vimos, quando elas se tornam muito evidentes é necessário procurar intervenção profissional. A desatenção, a falta de concentração e a impulsividade impedem o desenvolvimento de habilidades escolares.

Com isso, as estratégias de pensamento, a capacidade de raciocínio, a motivação para realizar atividades escolares ficam prejudicadas. Como a tendência é a piora do quadro, o indivíduo com esse problema também apresenta grande dificuldade de cumprir as exigências sociais.

Crianças e adolescentes com déficit de atenção estão mais propensos a desistirem de situações que exigem dedicação contínua para complementação de tarefas escolares. Boa parte delas têm déficit de aprendizagem, e que pode evoluir para disfunção escolar grave.

Em linhas gerais, o histórico do comportamento desses indivíduos revelam as seguintes características:

  • depressão;
  • agressividade;
  • distúrbios do sono;
  • ansiedade excessiva;
  • temperamento indeciso;
  • dificuldade de interação social;
  • constante instabilidade emocional;
  • temperamento exaustivo e muito teimoso;
  • discordâncias de ideias e de visão de mundo;
  • inconstância no relacionamento com seus pares;
  • muita dificuldade para tolerar frustrações e problemas.

Dependendo da gravidade do DDAH, durante a avaliação clínica podem surgir alguns indícios que sugerem a necessidade de um tratamento mais intensivo. São eles:

  • postura corporal desajeitada;
  • coordenação motora deficiente;
  • desajuste funcional da percepção motora;
  • distúrbios na fala ou dificuldade na verbalização de certas palavras;
  • disfunções neurológicas leves, mas que exigem investigação mais criteriosa.

Tratamento

A avaliação médica objetiva identificar condições que possam contribuir potencialmente para reduzir os impactos do DDAH e promover um ajuste comportamental. A análise do desenvolvimento focaliza o início e a forma de evolução dos principais sintomas.

Para direcionar as condutas mais adequadas, o médico pode utilizar escalas de avaliação comportamental. Essas escalas são úteis para auxiliar o profissional a distinguir DDAH de outros distúrbios do desenvolvimento. Principalmente quando apresentam reações semelhantes ou que se configuram como situações de emergência psiquiátrica.

Geralmente, o tratamento está baseado em:

  • uso de medicação com estimulantes;
  • atividades lúdicas integradas;
  • psicoterapia comportamental;
  • intervenções educacionais;

Os resultados do tratamento são mais rápidos quando há a integração das diversas modalidades terapêuticas. O sucesso nessas terapias combinadas dependem de fatores como o grau de comprometimento do problema.

Muitos pacientes com DDAH não melhoram quando utilizam apenas com medicamentos. Esses são considerados apenas coadjuvantes para o alívio dos sintomas. Na prática, os resultados são melhores com terapias focadas nas questões emocionais, já que estas regem os aspectos comportamentais.

Aliados à psicoterapia, os medicamentos são importantes para interromper o ciclo da conduta inapropriada. Essa combinação melhora o comportamento, deixa o paciente mais motivado, além de trabalhar a autoestima dele.

Vale destacar que o tratamento em adultos segue o mesmo padrão. Porém, a dosagem e a terapêutica medicamentosa é determinada conforme o grau de desenvolvimento dos sintomas do DDAH.

Transtorno de Oposição Desafiadora (DOD)

Esse tipo de transtorno de comportamento disruptivo é caracterizado por um padrão persistente de conduta negativa, desafiadora ou até mesmo hostil. Tais alterações comportamentais são dirigidas contra figuras de autoridades, como pais, professores ou pessoas mais velhas.

O diagnóstico é definido pelo histórico, e de acordo com a prevalência das atitudes que caracterizam esse distúrbio. Antes da adolescência, o problema é maior com meninos. Mas após essa fase, o número de meninos e de meninas afetados se equiparam.

Ainda que o DOD seja, muitas vezes, classificado como uma “versão mais leve” dos desvios de conduta, existem semelhanças muito superficiais entre esses dois distúrbios. Caracterizado, basicamente, por irritabilidade e condição desafiadora, a marca do DOD é mais condizente com um estilo de conduta interpessoal e excêntrico.

Algumas ações são marcadoras de diagnóstico. Uma criança com um aparente distúrbio de conduta, viola, de forma consciente e repetidas vezes, os direitos dos outros. Isso pode ser exemplificado pela prática do bullying ou na crueldade com os animais. Às vezes, elas fazem isso sem qualquer traço de piedade.

A causa do DOD ainda é desconhecida. Todavia, esse problema é mais comum em famílias com histórico recorrente de conflitos, agressividade e desequilíbrios interpessoais. Crianças que nascem e crescem em lares com dificuldades estruturais estão mais propensas a se tornarem adultos com comportamentos duvidosos.

Sinais e sintomas

Entre os sinais mais evidentes desse problema destacam-se:

  • não aceitam obedecer regras, principalmente as de conduta social ou civil;
  • apresentam muita dificuldade em desenvolver habilidades sociais;
  • gostam de culpar os outros pelos seus próprios erros;
  • encaram seu mau comportamento como algo normal;
  • desafiam os adultos ou pessoas mais velhas;
  • são extremamente rancorosas e vingativas;
  • gostam de argumentar contra os adultos;
  • aborrecem as pessoas por mero prazer.

Tratamento

Como a maioria dos sintomas envolvem as relações familiares, esse distúrbio exige que o tratamento seja feito paralelamente à psicoterapia dos pais ou responsáveis. Em alguns caos, podem ser prescritos medicamentos para reduzir a irritabilidade.

Problemas de base comportamental associados a disfunções familiares tendem a piorar o quadro, já que aumentam os risco para doenças psíquicas coexistentes. Nesse sentido, quanto antes for o diagnóstico, melhores serão as chances de recuperação.

Por isso, esses desajustes devem ser identificados e corrigidos com vistas à reestruturação dos laços familiares. O tratamento objetiva também estabelecer condições para promover o convívio social harmônico.

Inicialmente, o tratamento pode ser baseado em programas terapêuticos de modificação do comportamento. Isso permite moldar as ações da criança ou adolescente em direções mais benéficas, e em prol de condutas sociais mais equilibradas.

Em alguns casos, o psiquiatra adota a terapia medicamentosa utilizada em transtornos depressivos ou para tratar a ansiedade. O prognóstico costuma ser positivo, já que esses remédios ajudam a restaurar o equilíbrio na liberação de substâncias cerebrais que controlam as emoções.

Assim, o tratamento para o DOD se resume em:

  • psicoterapia para estimular a mudança no comportamento;
  • aconselhamento psicológico para pais e filhos;
  • terapias alternativas combinadas;
  • uso ocasional de medicamentos.

Distúrbios de Conduta (DC)

Os distúrbios de conduta englobam uma série de ações comportamentais persistentes que desobedecem os direitos dos outros e infringem regras e normas sociais.

Semelhantemente aos outros transtornos, o diagnóstico também é baseado no histórico. Em escolares, a prevalência desse distúrbio de conduta é bastante alta. A ausência de diagnóstico precoce eleva os riscos para comorbidades que afetam o desenvolvimento cognitivo e reduz o desempenho escolar.

Em geral, os primeiros sinais e sintomas surgem no final da infância ou no início da adolescência. Porém, se o indivíduo não for encaminhado para uma avaliação e tratamento, os sintomas persistirão até a vida adulta.

A origem desse distúrbio é complexa e pode surgir por combinação de diversas questões. Porém, além da influência dos conflitos familiares e da falta de interação social, a interação de fatores genéticos aumentam a predisposição para o problema.

Crianças e adolescentes oriundos de famílias cujos pais ou responsáveis estão envolvidos com o uso de drogas estão mais propensos a desenvolver comportamentos antissociais.

Independentemente da idade, indivíduos diagnosticados como DDAH, desequilíbrios de personalidade e transtornos de humor compõem o grupo de risco para o DC. Vale ressaltar, porém, que o distúrbio de conduta pode ocorrer também em crianças provenientes de famílias altamente saudáveis.

Sinais e sintomas

Crianças e adolescentes diagnosticados com distúrbio de conduta não demonstram preocupação alguma com o bem-estar dos outros. Além disso, ainda podem interpretar erroneamente o comportamento dos outros como atitudes ameaçadoras.

Normalmente, apresentam agressividade por valentia, fazem ameaças, cometem atos de crueldade física contra pessoas ou animais e forçam atividades sexuais. Eles praticam esses atos sem demonstrar nenhum sentimento de culpa ou de remorso.

Crianças ou adolescentes com esse transtorno são mais propícios ao envolvimento com ataques a propriedades alheias, fraudes e furtos. Eles têm baixa tolerância às frustrações, gostam de desobedecer regras, sobretudo as proibições dos pais ou da escola.

Entretanto, os comportamentos classificados como aberrantes são diferentes entre os gêneros. Enquanto os meninos são mais propensos a brigarem, roubarem e vandalizarem, as meninas mentem mais, fogem de casa e têm tendências para a prostituição.

Outro complicador social é que ambos os gêneros tendem ao abuso de drogas e apresentam dificuldades escolares. Com isso, elevam-se os riscos para conflitos familiares, evasão escolar, desordens mentais, tentativas de suicídio ou de problemas mais graves que sugerem a necessidade de internação involuntária.

Tratamento

O tratamento também objetiva conter as comorbidades e reduzir os riscos de comprometer a integridade física própria ou alheia. Intervenções psicoterapêuticas combinadas são essenciais para a recuperação integral do paciente.

O tratamento com medicação específica aliada à psicoterapia representa mais chances de melhorar a autoestima e de promover o autocontrole das ações comportamentais.

Além disso, outras vias de tratamento são:

  • constante supervisão e monitoramento;
  • avaliação da necessidade de internação hospitalar;
  • uso de medicamentos para reduzir os efeitos das comorbidades;
  • psicoterapia integrada com atividades lúdicas em prol da reinserção social.

O que influencia o surgimento desses transtornos?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca que metade de todos os problemas relacionados à saúde mental surgem antes dos 14 anos de idade. O Órgão alerta ainda sobre os riscos associados a essas doenças, já que a maioria dos casos não é diagnosticada e nem tratada.

Muitos desses desequilíbrios comportamentais não têm ainda uma causa determinada, muito embora haja uma combinação de fatores que confluem para o surgimento desses quadros.

Nesse sentido, os fatores que potencializam os transtornos do comportamento disruptivo incluem:

  • influência de herança familiar;
  • desvios somatizados por questões emocionais;
  • questões relacionadas à desestruturação familiar;
  • fatores genéticos, sensoriais, motores e fisiológicos;
  • consequência de exposição fetal ao álcool, cigarro e cocaína;
  • desajustes resultantes do isolamento social típico do estilo de vida moderno.

Quais os riscos do transtorno do comportamento disruptivo?

Os comportamentos agressivos comumente observados entre os mais jovens são constituídos por variadas atitudes inábeis. Gritar, ameaçar, desafiar, quebrar ou xingar podem revelar problemas mais preocupantes.

O consumo de drogas e de álcool está aumentando entre crianças e adolescentes, o que sugere a necessidade de maior atenção a essas alterações comportamentais. A busca por entorpecentes tanto pode ser a causa ou a consequência de desequilíbrios comportamentais.

Porém, o temperamento desse grupo e o ambiente em que ele vive influenciam bastante a expressão da agressividade e eleva os riscos para dimensões mais preocupantes. Crianças com comportamentos constantemente agressivos estão mais propensas a evoluir para práticas antissociais ou criminosas.

A maioria dos jovens com diagnóstico de desajustes comportamentais mantém os sintomas durante a vida adulta. Tal condição está associada aos desequilíbrios emocionais que contribuem para dificuldades na vida pessoal, acadêmica, afetiva e profissional.

Muitas dessas crianças e adolescentes desenvolverão, subsequentemente, graves problemas que prevalecerão por toda a vida. Os mais comuns são os transtornos de ansiedade patológica, distúrbios mentais relacionados ao abuso de drogas e psicopatias exacerbadas.

Como reduzir os impactos negativos do transtorno do comportamento disruptivo?

Infelizmente, o estilo de vida contemporâneo faz com que muitos pais se dediquem somente ao trabalho e não reservem tempo para dar atenção aos filhos. Às vezes, essas questões podem atingir dimensões irreversíveis e comprometer seriamente a estrutura familiar.

Essa realidade tem sido cada vez mais presente em muitos lares, o que concorre para atitudes de rebeldia ou de complicações emocionais graves entre os infantes. Exceto nos casos de desordens fisiológicas, boa parte desses distúrbios são acentuados pela falta de afetividade e ausência dos pais.

Por isso, a presença dos pais e um diálogo aberto tornam-se fundamentais à promoção da autoestima e da saúde emocional de muitas crianças e adolescentes. Sobretudo daqueles que compõem o perfil de “órfãos de pais vivos”.

O aconselhamento combinado com terapia comportamental cognitiva para pais e filhos traz bons resultados. Porém, essa orientação se restringe aos casos mais simples: quando o indivíduo não representa risco social.

Para alcançar êxito nessa investida e reduzir os impactos negativos do transtorno do comportamento disruptivo é necessário adotar algumas alternativas. A disciplina e a organização da rotina da criança e do adolescente são essenciais.

Os portadores desses transtornos podem ser ajudados quando o ambiente domiciliar é organizado, existe cumprimento de regras, as técnicas dos pais ou responsáveis são firmes e os limites são bem definidos.

No entanto, quando as dificuldades em casa persistem, os pais devem ser encorajados a procurar assistência profissional. A opção por treinamentos baseados em técnicas de controle comportamental são imprescindíveis ao êxito desse processo.

Algumas sugestões para promover a recuperação do controle comportamental são:

  • oferecer acompanhamento psicológico;
  • melhorar a afetividade e a comunicação no seio familiar;
  • incentivar atitudes de gentileza e de respeito para com os superiores;
  • ajudar a criança ou adolescente a melhorar sua relação e integração com os ambientes de rotina;
  • submeter esses indivíduos à terapia multidisciplinar e incluir as abordagens dos pais e dos professores em relação ao comportamento apresentado.

Como o Hospital Santa Mônica pode ajudar no tratamento do transtorno do comportamento disruptivo?

​Crianças e adolescentes que apresentam distúrbios graves devem ser encaminhados aos hospitais de tratamento especializado. Desse modo, o comportamento deles pode ser trabalhado adequadamente até a completa recuperação.

Além disso, o tratamento intensivo possibilita uma avaliação mais adequada e o acompanhamento psicoterápico mais eficaz por uma equipe multiprofissional durante todo o processo.

Com uma estrutura compatível, novas situações vão sendo favorecidas e, consequentemente, novas habilidades de enfrentamento desse problema serão aprendidos.

Em um hospital psiquiátrico como o Santa Mônica, as chances de sucesso no processo psicoterápico são maiores, visto que o paciente é constantemente monitorado. Além do mais, ele pode contar com o apoio de uma equipe multidisciplinar em tempo integral.

Logo, em uma unidade de tratamento hospitalar, a equipe médica pode verificar, com mais precisão, a evolução clínica do paciente. Isso permite estimar possíveis resultados e estabelecer intervenções mais apropriadas a fim de alcançar êxito nos objetivos terapêuticos.

No entanto, os pais ou responsáveis não podem deixar para buscar ajuda quando a criança ou adolescente já estiver em situação muito crítica. É preciso intervir logo antes que o indivíduo representa ameaça para si ou para as pessoas ao seu redor.

Nesse contexto, convém procurar ajuda profissional em um hospital confiável mediante os primeiros indícios de desequilíbrio comportamental.

Assim como em outras doenças, os transtornos do comportamento disruptivo também seguem o mesmo padrão: o tratamento precoce eleva as chances de recuperação e de retorno ao convívio social e harmônico.

Gostou deste artigo? Então, veja também qual a melhor conduta para auxiliar alguém durante um surto psicótico.

 

5 comentários sobre “Transtornos do comportamento disruptivo: entenda o que é e aspectos relevantes da doença

  1. Muito bom bem esclarecedor

  2. os artigos sao bem de datico, gostaria receber artigo novo

    1. Olá Você gostaria de receber nossos artigos por email? estamos incluindo na nossa base, obrigada!

  3. Excelente artigo e muito esclarecedor!
    obrigada.
    Sou pediatra e tenho interesses no assunto.

    1. Olá Paula, muito obrigada pelo retorno, acompanhe as nossas dicas, abraço

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